O mercado de trabalho está em constante evolução, e com ele surgem novos termos e tendências que moldam a forma como trabalhamos e nos relacionamos com as nossas carreiras. De “bare minimum monday” a “rust out”, há uma série de conceitos importantes que estão a moldar o mundo do emprego atualmente. Vamos explorar 10 termos do mercado de trabalho que precisa de conhecer:
1. Bare minimum monday
O “bare minimum monday” refere-se à prática de começar a semana de trabalho com o mínimo de esforço necessário. É um reflexo da falta de motivação ou do descontentamento com o trabalho, e pode indicar um problema maior de cultura organizacional ou de compromisso dos colaboradores.
2. Boreout
O termo “boreout” descreve a sensação de tédio e falta de desafios no trabalho, que pode levar à desmotivação e à insatisfação dos colaboradores. É o oposto do burnout, e está a ganhar destaque à medida que as empresas procuram maneiras de manter os seus colaboradores comprometidos e produtivos.
3. Burnon
Por falar em burnout, o “burnon” é uma variação desse conceito e descreve a exaustão causada pela sobreposição de trabalho e lazer. Com a linha entre vida profissional e pessoal a tornar-se cada vez mais tênue, muitos profissionais lutam para encontrar equilíbrio, o que pode levar ao burnon.
4. Career cushioning
“Career cushioning” envolve a prática de manter opções de emprego em aberto enquanto se está empregado. Isso pode incluir procurar ativamente outras oportunidades, mesmo estando satisfeito com o emprego atual, como forma de se proteger contra possíveis contratempos no futuro.
5. Job hopping
O “job hopping” refere-se à tendência de mudar de emprego com frequência, geralmente a cada poucos anos. Enquanto antigamente a estabilidade no emprego era valorizada, hoje em dia muitos profissionais veem o job hopping como uma forma de avançar mais rapidamente nas suas carreiras ou de encontrar um trabalho mais satisfatório.
6. Loud hiring
O “loud hiring” é uma abordagem mais pública e proativa para o recrutamento, onde as empresas fazem uso de plataformas de social media, eventos de networking e outras estratégias para atrair talentos. Essa prática está a tornar-se cada vez mais comum à medida que as empresas procuram destacar-se num mercado de trabalho competitivo.
7. Loud quitting
Ao contrário do “quiet quitting”, o “loud quitting” envolve uma saída do emprego que é feita de forma pública ou dramática. Isso pode incluir, por exemplo, a elaboração de uma carta de demissão emocional, confrontos com colegas de trabalho ou a publicação de críticas à empresa nas redes sociais.
8. Quiet hiring
Enquanto o “loud hiring” procura chamar a atenção, o “quiet hiring” é uma abordagem mais discreta para o recrutamento. Isso pode envolver, por exemplo, a contratação de candidatos por meio de referências ou redes profissionais, evitando anúncios públicos de emprego.
9. Quiet quitting
O “quiet quitting” refere-se a cumprir os requisitos mínimos do trabalho e não dedicar mais tempo, esforço ou entusiasmo do que o absolutamente necessário. Neste caso, expressões como “horas extraordinárias”, “vestir a camisola” ou “dar o litro” não existem para o colaborador.
10. Rust out
Semelhante ao “boreout”, o “rust out” descreve a sensação de estagnação e falta de desenvolvimento no trabalho. Isso pode ocorrer quando os colaboradores não têm oportunidades de crescimento ou desafios suficientes nas suas funções, levando ao desinteresse e à falta de motivação.
Em resumo, num mercado de trabalho em constante evolução, é importante estar ciente dessas tendências e termos emergentes. Ao entender esses conceitos, os profissionais podem navegar melhor pelas complexidades do mundo do trabalho e tomar decisões informadas sobre as suas carreiras.