O 25 de Abril é uma data de extrema importância para a Liberdade em Portugal. A democracia foi restaurada e foi possível libertar o país da opressão política, censura e repressão que caracterizavam o regime anterior.
Há 50 anos os cidadãos portugueses passaram a poder, finalmente, expressar as suas opiniões livremente, sem medo de represálias; foi promovido o respeito pelos direitos humanos, pelos trabalhadores, entre outros, e por tudo aquilo que, no fundo, nos permite ser livres.
Como empresa especialista em Recursos Humanos, aproveitámos este marco para assinalar a Liberdade no Trabalho e a importância da mesma para promover um ambiente de trabalho saudável, colaborativo e transparente.
Assim, 50 anos depois do 25 de Abril, levantámos a questão “O que é ser livre no trabalho?” e os profissionais da Multipessoal responderam.
Em todas as respostas existe uma premissa comum: é essencial ser livre. É importante conseguir explorar diferentes abordagens e apresentá-las sem receio. Magda Alves refere que a liberdade no trabalho passa por se sentir segura e confiante para partilhar as suas ideias e apresentar as suas dúvidas, “tendo sempre a certeza de que serão ouvidas”. Uma posição e um pensamento que permite um crescimento pessoal e profissional, reforçado por André Sousa que refere que “liberdade é ter autonomia, uma vez que é algo realmente importante e nos proporciona espaço para crescer” e por Marco Arroz, destacando a importância de ter liberdade para errar e aprender com os erros como algo que “vale ouro e permite uma cultura de aprendizagem contínua, sem medos ou receios”.
A empresa e o seu ambiente de trabalho são também dois fatores importantes quando se fala em Liberdade no Trabalho. Ricardo Carneiro indica que a Multipessoal é uma empresa onde a liberdade de criar e ajustar os serviços às necessidades dos clientes é imprescindível. Refere que “a nossa criatividade é sempre considerada e verdadeiramente livre”. Uma premissa igualmente partilhada por Nadine Jesus, uma vez que para si “liberdade no trabalho não significa ausência de orientação, mas sim a capacidade de explorar diferentes abordagens para alcançar metas comuns”. É dar a oportunidade de aprender e crescer profissionalmente dentro da empresa, “num ambiente inclusivo, onde as diferentes perspetivas são valorizadas e respeitadas” refere Mariana Ferreira, reforçando também a importância de existir “um equilíbrio saudável entre autonomia e colaboração”, onde é possível trabalhar de forma independente, mas também em equipa quando necessário.
Uma das liberdades mais valorizadas pelos colaboradores é também a conciliação entre vida pessoal e profissional. Assim, a liberdade é, neste contexto, para Madalena Cardoso “quando posso ser quem sou e conciliar a minha vida profissional com a pessoal”. É “ter a possibilidade de ir ao escritório nos dias que escolho”, para Joana Crespo, possibilitando-a de moldar o seu dia e criar um work-life balance positivo. E, no caso da Maria Cid, “poder gerir o meu tempo, de forma responsável, mas, sem um impacto negativo na minha vida pessoal”, e da Rita Loureiro “escolher como, onde e quando realizar as minhas tarefas, abrindo um leque de possibilidades para uma vida mais plena e produtiva”.
E quando falamos em vida pessoal, redirecionamos-mos, automaticamente, para a individualidade de cada trabalhador. Falamos na liberdade de se exprimirem e agirem de acordo com a sua personalidade. Mónica Almeida refere que a liberdade no trabalho, para si, “é quando estamos perante uma cultura organizacional em que é permitido vestirmos-mos conforme a nossa essência, como um reflexo autêntico da personalidade e criatividade”. É “não ser limitado a um estereótipo pré-estabelecido, de me sentir como um “estagiário””, refere João Capela. É a importância de respeitar e valorizar cada colaborador como um ser individual, em todos os momentos de trabalho, mas também de convívio casual.
Em resumo, a liberdade no trabalho beneficia os colaboradores de forma individual, mas também contribui para o sucesso e competitividade das organizações. Ao promover um ambiente de trabalho onde a liberdade é valorizada e incentivada, é dada “a confiança e encorajamento para abraçar novos desafios sem medos”, reforça Mariana Ganchas. É a criação de uma cultura que promove o crescimento, a inovação e o bem-estar de todos os seus membros e “ter o privilégio de trabalhar com pessoas que me transmitem confiança e que vão festejar as minhas vitórias como uma celebração de todos, uma vez que remamos todos no mesmo sentido”, conclui Leonor Carneiro.
A Liberdade no Trabalho pode ser alcançada através de políticas claras de comunicação, canais de feedback abertos, uma liderança transparente e uma cultura organizacional que valorize a diversidade de pensamento. Na Multipessoal valorizamos a liberdade como um todo, mas também de forma individual, de acordo com as necessidades e expectativas de cada um.